As Frentes de Batalha e os Principais Confrontos (1942-1945) na Segunda Guerra Mundial

 



As Frentes de Batalha e os Principais Confrontos (1942-1945) na Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial, um conflito de escala e ferocidade sem precedentes, foi travada em múltiplas frentes, com os Aliados (inicialmente Grã-Bretanha, União Soviética e Estados Unidos, entre outros) enfrentando as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Após os sucessos iniciais do Eixo, o período de 1942 a 1945 testemunhou uma virada decisiva, marcada por confrontos épicos que moldaram o destino do mundo. Esta monografia se aprofunda nas principais frentes de batalha e nos confrontos cruciais que levaram à derrota do Eixo.

A Frente Oriental: O Choque Titânico

A Frente Oriental foi o maior e mais brutal teatro de operações da Segunda Guerra Mundial, palco de combates de uma escala e intensidade inigualáveis. A Operação Barbarossa, iniciada em junho de 1941, viu a Alemanha Nazista invadir a União Soviética com o objetivo de destruir o comunismo e expandir o Lebensraum (espaço vital) alemão.

Os Primeiros Anos e a Virada (1941-1942)

No início, a Wehrmacht alemã obteve sucessos espetaculares, avançando centenas de quilômetros e cercando milhões de soldados soviéticos. No entanto, a vastidão do território soviético, a ferocidade da resistência e o rigor do inverno de 1941-1942 paralisaram o avanço alemão nos arredores de Moscou.

Batalha de Stalingrado (Agosto de 1942 - Fevereiro de 1943)

A Batalha de Stalingrado é amplamente considerada o ponto de virada decisivo na Frente Oriental e, para muitos, na própria guerra. O objetivo alemão era tomar a cidade industrial de Stalingrado, crucial para o controle dos campos de petróleo do Cáucaso e para desmoralizar a União Soviética. A batalha se transformou em uma luta urbana brutal, casa por casa, com perdas humanas astronômicas de ambos os lados.

A Ofensiva Soviética Operação Urano (novembro de 1942) cercou o 6º Exército Alemão em Stalingrado. Apesar das ordens de Hitler para não recuar, as tropas alemãs, famintas e congelando, foram eventualmente aniquiladas ou forçadas a se render em fevereiro de 1943. A derrota em Stalingrado foi um golpe psicológico e estratégico devastador para a Alemanha, que nunca mais recuperou a iniciativa na Frente Oriental.

A Ofensiva Soviética e o Caminho para Berlim (1943-1945)

Após Stalingrado, a iniciativa estratégica passou para os soviéticos, que iniciaram uma série de grandes ofensivas.

Batalha de Kursk (Julho-Agosto de 1943)

A Batalha de Kursk foi a maior batalha de tanques da história e a última grande ofensiva estratégica alemã na Frente Oriental. Os alemães tentaram cercar as forças soviéticas no saliente de Kursk, utilizando suas novas e poderosas armas, como os tanques Tiger e Panther. No entanto, os soviéticos haviam preparado defesas em profundidade e um vasto campo de minas.

A batalha resultou em uma colossal derrota alemã. Apesar das enormes perdas soviéticas, a capacidade da União Soviética de absorver o ataque e contra-atacar demonstrou sua crescente força e superioridade numérica e material. Kursk selou o destino da Frente Oriental, confirmando a incapacidade alemã de retomar a ofensiva em larga escala.

Operação Bagration (Junho-Agosto de 1944)

Coincidindo com o Dia D no Oeste, a Operação Bagration foi uma das maiores operações ofensivas da história militar. Lançada contra o Grupo de Exércitos Centro alemão na Bielorrússia, esta ofensiva soviética obliterou vastas forças alemãs, avançando centenas de quilômetros em poucas semanas. A Operação Bagration demonstrou a maestria soviética em operações de cerco e aniquilação, abrindo o caminho para o avanço em direção à Polônia e à Alemanha.

A Corrida para Berlim (1945)

No início de 1945, o Exército Vermelho, em sua imparável marcha para o oeste, lançou as últimas grandes ofensivas. Após a Batalha de Vístula-Oder e a Batalha das Colinas de Seelow, as tropas soviéticas alcançaram os arredores de Berlim.

A Batalha de Berlim (abril-maio de 1945) foi o confronto final da guerra na Europa. Com a cidade sitiada e Hitler escondido em seu bunker, as tropas soviéticas lutaram casa por casa contra os defensores alemães, incluindo remanescentes da Wehrmacht, Waffen-SS e a Volkssturm (milícia popular). A tomada do Reichstag simbolizou a vitória soviética e, em 2 de maio de 1945, Berlim caiu, precipitando a rendição incondicional da Alemanha.

A Frente Ocidental: A Libertação da Europa

A Frente Ocidental, que se estendeu do Canal da Mancha até a fronteira alemã, viu as potências ocidentais Aliadas (principalmente Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá e França Livre) enfrentarem a Alemanha.

O Norte da África e a Itália (1942-1944)

Antes da abertura da segunda frente na Europa Ocidental continental, os Aliados lançaram campanhas significativas no Mediterrâneo.

Operação Tocha (Novembro de 1942)

A Operação Tocha marcou o desembarque de tropas anglo-americanas no Norte da África francês, visando cercar as forças do Eixo (Alemanha e Itália) que lutavam contra os britânicos no Egito. A campanha culminou na derrota do Afrika Korps de Rommel e de outras unidades do Eixo na Tunísia em maio de 1943.

Invasão da Sicília (Operação Husky, Julho-Agosto de 1943) e Invasão da Itália (Setembro de 1943)

Após a vitória no Norte da África, os Aliados invadiram a Sicília e, posteriormente, a península italiana. A Campanha da Itália foi longa e custosa. O terreno montanhoso favorecia a defesa alemã, e a linha defensiva alemã, a Linha Gustav, em Cassino, foi palco de intensos combates.

Apesar da dificuldade, a campanha na Itália forçou a Alemanha a desviar tropas preciosas da Frente Oriental e da França, contribuindo para o esforço de guerra global dos Aliados. A captura de Roma em junho de 1944 e o avanço gradual para o norte culminaram na rendição das forças alemãs na Itália em maio de 1945.

O Dia D e a Libertação da França (1944)

O evento mais icônico da Frente Ocidental foi o Dia D.

Operação Overlord (Junho-Agosto de 1944)

Em 6 de junho de 1944, as forças Aliadas, sob o comando supremo do General Dwight D. Eisenhower, lançaram a Operação Overlord, o maior desembarque anfíbio da história, nas praias da Normandia, França. Este evento marcou a abertura de uma "segunda frente" em grande escala na Europa Ocidental, muito solicitada pela União Soviética.

Após os desembarques iniciais e a consolidação das cabeças de praia, as forças aliadas se expandiram rapidamente. A Batalha da Normandia foi um período de combates intensos. A Operação Cobra (julho de 1944) permitiu que as forças americanas rompessem as linhas alemãs, levando à Bolsa de Falaise, onde um grande número de tropas alemãs foi cercado e destruído.

A Libertação de Paris em agosto de 1944 marcou um ponto alto da campanha aliada.

O Avanço para a Alemanha e a Batalha das Ardenas (1944-1945)

À medida que os Aliados avançavam em direção à Alemanha, enfrentaram resistência cada vez mais forte.

Operação Market Garden (Setembro de 1944)

Esta ousada operação anglo-americana combinou paraquedistas e um avanço blindado em uma tentativa de capturar pontes importantes nos Países Baixos, incluindo a ponte de Arnhem, e abrir uma rota para a Alemanha. A operação falhou em seus objetivos principais devido à resistência alemã e a problemas logísticos, prolongando a guerra.

Batalha das Ardenas (Dezembro de 1944 - Janeiro de 1945)

A Batalha das Ardenas, também conhecida como a Ofensiva de Bulge, foi a última grande ofensiva alemã na Frente Ocidental. Hitler lançou um ataque surpresa através da densa floresta das Ardenas, visando dividir as linhas Aliadas e capturar o porto de Antuérpia. O ataque criou um "bojo" (bulge) nas linhas Aliadas e pegou as forças americanas desprevenidas, resultando em combates ferozes e perdas significativas.

No entanto, a resistência americana em Bastogne, a intervenção da Força Aérea Aliada quando o tempo melhorou e a rápida reação das reservas aliadas, incluindo o Terceiro Exército de Patton, levaram ao fracasso da ofensiva alemã. A Batalha das Ardenas exauriu as últimas reservas estratégicas da Alemanha na Frente Ocidental.

O Avanço Final e a Rendição (1945)

Após as Ardenas, os Aliados retomaram o avanço em direção à Alemanha. O Cruzamento do Reno (março de 1945) em Remagen foi um evento chave, permitindo que as forças aliadas estabelecessem cabeças de ponte profundas no coração da Alemanha.

Com as forças soviéticas avançando do leste e os Aliados ocidentais do oeste, a Alemanha estava cercada. Cidades como Dresden e Colônia foram severamente bombardeadas. Em abril de 1945, as forças aliadas ocidentais encontraram-se com as forças soviéticas no rio Elba. Em 8 de maio de 1945, a Alemanha assinou a rendição incondicional, pondo fim à guerra na Europa (Dia da Vitória na Europa - V-E Day).

A Frente do Pacífico: A Guerra contra o Império do Japão

Enquanto a guerra se desenrolava na Europa, uma vasta e brutal campanha era travada no Pacífico entre as potências Aliadas (principalmente Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha e China) e o Império do Japão.

A Ofensiva Japonesa e a Resposta Aliada (1941-1942)

O ataque a Pearl Harbor em dezembro de 1941, que levou os EUA à guerra, foi seguido por uma rápida expansão japonesa por vastas áreas do Pacífico e Sudeste Asiático.

Batalha de Midway (Junho de 1942)

A Batalha de Midway é considerada o ponto de virada na guerra do Pacífico. A Marinha Imperial Japonesa tentou atrair e destruir a frota de porta-aviões americana. No entanto, a inteligência americana decifrou os códigos japoneses, permitindo que a frota dos EUA emboscasse os japoneses.

Midway resultou na perda de quatro porta-aviões japoneses essenciais, um golpe irreparável para o poder naval japonês. A partir de então, os EUA passaram à ofensiva no Pacífico, adotando a estratégia de "saltos de ilha em ilha".

A Estratégia de "Saltos de Ilha em Ilha" (Island Hopping) e os Confrontos Cruciais (1943-1945)

A estratégia de "saltos de ilha em ilha" consistia em contornar ilhas fortemente fortificadas e isolá-las, concentrando-se em capturar ilhas estrategicamente importantes para bases aéreas e navais, aproximando-se gradualmente do Japão.

Campanha de Guadalcanal (Agosto de 1942 - Fevereiro de 1943)

A Campanha de Guadalcanal foi a primeira grande ofensiva terrestre dos EUA contra o Japão e marcou o início da contraofensiva aliada. A luta pela ilha, que durou seis meses, foi brutal, caracterizada por batalhas navais e terrestres sangrentas. A vitória Aliada em Guadalcanal impediu o Japão de avançar ainda mais para o sul do Pacífico e forneceu uma base crucial para futuras operações.

Batalha do Mar de Leyte (Outubro de 1944)

Considerada a maior batalha naval da história, a Batalha do Mar de Leyte ocorreu durante a invasão americana das Filipinas. A Marinha Imperial Japonesa lançou um ataque desesperado para impedir os desembarques aliados, resultando em uma série de combates massivos. A batalha foi uma vitória decisiva dos Aliados e efetivamente destruiu a Marinha de superfície japonesa como uma força de combate organizada.

Batalha de Iwo Jima (Fevereiro-Março de 1945)

A Batalha de Iwo Jima foi uma das batalhas mais sangrentas da guerra do Pacífico. O objetivo americano era capturar a pequena ilha para estabelecer uma base aérea para caças de escolta de bombardeiros B-29 que se dirigiam ao Japão. Os defensores japoneses lutaram fanaticamente, entrincheirados em bunkers e túneis. A captura da ilha veio a um custo terrível em vidas americanas.

Batalha de Okinawa (Abril-Junho de 1945)

A Batalha de Okinawa foi a última e maior batalha da guerra do Pacífico. A ilha era estrategicamente importante como base para a invasão iminente do Japão. Os japoneses ofereceram uma resistência fanática, empregando táticas de camicaze em larga escala contra a frota de invasão. A batalha resultou em um número colossal de baixas para ambos os lados, bem como para a população civil de Okinawa.

O Fim da Guerra no Pacífico (Agosto de 1945)

A resistência japonesa em Iwo Jima e Okinawa convenceu os planejadores Aliados de que uma invasão direta das ilhas japonesas resultaria em perdas catastróficas.

Bombardeios Atômicos de Hiroshima e Nagasaki

Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima. Três dias depois, em 9 de agosto, a segunda bomba atômica foi lançada sobre Nagasaki. No mesmo dia, a União Soviética declarou guerra ao Japão e lançou a Operação Tempestade de Agosto, invadindo a Manchúria.

A combinação desses eventos, juntamente com a destruição em massa e o colapso de sua defesa, levou o Imperador Hirohito a anunciar a rendição incondicional do Japão em 15 de agosto de 1945. A rendição formal foi assinada em 2 de setembro de 1945, a bordo do USS Missouri na Baía de Tóquio, marcando o fim oficial da Segunda Guerra Mundial.

Outras Frentes e Contextos: A Guerra Global

Embora as três frentes principais dominem a narrativa, a Segunda Guerra Mundial foi um conflito verdadeiramente global, com outras frentes e teatros de operações importantes:

  • Frente do Atlântico: A "Batalha do Atlântico" foi uma guerra naval crucial entre os submarinos alemães (U-boats) e os comboios Aliados que transportavam suprimentos vitais para a Grã-Bretanha e a União Soviética. A vitória Aliada nesta frente foi essencial para o sucesso das operações em terra.

  • Frente do Extremo Oriente (China-Burma-Índia): Além do Pacífico, a guerra contra o Japão se estendeu por vastas áreas da Ásia, onde a China travava uma guerra prolongada contra o Japão desde 1937, e as forças Aliadas (incluindo britânicos, indianos, chineses e americanos) lutaram no teatro China-Birmânia-Índia.

  • Guerra Aérea: Os bombardeios estratégicos Aliados sobre a Alemanha, bem como as campanhas de bombardeio no Pacífico, desempenharam um papel significativo na destruição da infraestrutura industrial e militar do Eixo.

  • Guerra Submarina no Pacífico: Submarinos americanos desempenharam um papel crucial no estrangulamento da economia japonesa, afundando navios mercantes e navais.

Conclusão

O período de 1942 a 1945 na Segunda Guerra Mundial foi caracterizado pela ascensão do poder Aliado e a derrota progressiva das potências do Eixo. A Frente Oriental foi o epicentro da luta terrestre, onde a União Soviética suportou o peso principal dos combates contra a Alemanha, culminando nas vitórias em Stalingrado e Kursk e na queda de Berlim. A Frente Ocidental, com o Dia D e a libertação da França, abriu um segundo front vital que pressionou a Alemanha de dois lados. No Pacífico, a estratégia de "saltos de ilha em ilha" e as batalhas navais e terrestres sangrentas, como Midway, Iwo Jima e Okinawa, gradualmente desmantelaram o Império Japonês, culminando com os bombardeios atômicos e a rendição.

Esses confrontos massivos e interligados demonstraram a brutalidade e a escala sem precedentes da guerra moderna, mas também a capacidade de organização, inovação e sacrifício dos Aliados. A análise dessas frentes e confrontos não apenas narra a história da derrota do Eixo, mas também oferece lições duradouras sobre estratégia militar, resiliência nacional e o custo devastador do conflito global.




1939

  • Invasão da Polônia (1 de setembro a 6 de outubro de 1939): O início da guerra na Europa, quando a Alemanha invadiu a Polônia, levando a Reino Unido e França a declararem guerra.

  • Batalha do Atlântico (3 de setembro de 1939 a 8 de maio de 1945): A mais longa campanha militar da guerra, envolvendo a luta contínua pelo controle das rotas marítimas no Atlântico.


1940

  • Batalha de Dunquerque (26 de maio a 4 de junho de 1940): A evacuação de mais de 330.000 soldados aliados cercados pelas forças alemãs em Dunquerque, França.

  • Batalha da Grã-Bretanha (10 de julho a 31 de outubro de 1940): A campanha aérea na qual a Força Aérea Real (RAF) defendeu o Reino Unido dos ataques da Luftwaffe alemã.


1941

  • Batalha de Creta (20 de maio a 1 de junho de 1941): A invasão de Creta pela Alemanha, marcando a primeira grande operação aerotransportada.

  • Operação Barbarossa (22 de junho de 1941): A invasão alemã da União Soviética, abrindo a Frente Oriental.

  • Cerco de Leningrado (8 de setembro de 1941 a 27 de janeiro de 1944): Um cerco prolongado e devastador de Leningrado pelas forças alemãs.

  • Batalha de Moscou (2 de outubro de 1941 a 7 de janeiro de 1942): A tentativa alemã de capturar a capital soviética, que foi repelida.

  • Ataque a Pearl Harbor (7 de dezembro de 1941): O ataque surpresa do Japão à base naval dos EUA em Pearl Harbor, Havaí, levando à entrada dos Estados Unidos na guerra.


1942

  • Batalha de Midway (4 a 7 de junho de 1942): Uma batalha naval decisiva no Oceano Pacífico, onde os EUA obtiveram uma vitória crucial sobre a frota japonesa.

  • Campanha de Guadalcanal (7 de agosto de 1942 a 9 de fevereiro de 1943): A primeira grande ofensiva terrestre dos Aliados no Pacífico.

  • Batalha de Stalingrado (23 de agosto de 1942 a 2 de fevereiro de 1943): Considerada uma das batalhas mais sangrentas da história, marcando um ponto de virada na Frente Oriental em favor dos soviéticos.

  • Operação Tocha (8 a 16 de novembro de 1942): Desembarques aliados no Norte da África, abrindo uma nova frente contra as forças do Eixo.


1943

  • Batalha de Kursk (5 de julho a 23 de agosto de 1943): A maior batalha de tanques da história, onde os soviéticos derrotaram a última grande ofensiva alemã na Frente Oriental.


1944

  • Batalha de Monte Cassino (17 de janeiro a 18 de maio de 1944): Uma série de quatro batalhas para quebrar a Linha Gustav alemã na Itália.

  • Batalha de Anzio (22 de janeiro a 5 de junho de 1944): Desembarque aliado em Anzio, Itália, resultando em um impasse prolongado.

  • Dia D / Batalha da Normandia (6 de junho a 30 de agosto de 1944): A maior invasão anfíbia da história, que abriu a Frente Ocidental contra a Alemanha.

  • Batalha do Golfo de Leyte (23 a 26 de outubro de 1944): A maior batalha naval da história, onde os Aliados infligiram uma derrota devastadora à frota japonesa.

  • Batalha das Ardenas (16 de dezembro de 1944 a 25 de janeiro de 1945): A última grande ofensiva alemã na Frente Ocidental, uma tentativa de dividir as linhas aliadas.


1945

  • Batalha de Iwo Jima (19 de fevereiro a 26 de março de 1945): Uma das batalhas mais sangrentas e icônicas no Pacífico.

  • Batalha de Berlim (16 de abril a 2 de maio de 1945): A ofensiva final soviética que resultou na queda de Berlim e no fim da guerra na Europa.

  • Batalha de Okinawa (1 de abril a 22 de junho de 1945): A última grande batalha da guerra no Pacífico, marcando uma resistência japonesa feroz.



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1939: O Início da Guerra e a Expansão do Eixo

  • 1º de setembro a 6 de outubro: Invasão da Polônia. Este ataque relâmpago (Blitzkrieg) pela Alemanha nazista marcou o início oficial da Segunda Guerra Mundial. A Polônia foi rapidamente subjugada.

  • 3 de setembro: Início da Batalha do Atlântico. Esta foi a campanha naval mais longa da guerra, perdurando até o fim do conflito na Europa. Navios de guerra e submarinos alemães (U-boats) tentaram cortar as linhas de suprimento aliadas, visando comboios que transportavam recursos vitais para o Reino Unido.

  • 30 de novembro de 1939 a 13 de março de 1940: Guerra de Inverno (Guerra Soviético-Finlandesa). Embora não seja diretamente parte do conflito principal da Segunda Guerra Mundial entre os Aliados e o Eixo, este conflito entre a União Soviética e a Finlândia é frequentemente incluído devido ao seu impacto e ao fato de a União Soviética ter sido expulsa da Liga das Nações por sua agressão.


1940: A Queda da França e a Batalha Aérea Pela Grã-Bretanha

  • 9 de abril a 10 de junho: Invasão da Dinamarca e Noruega (Operação Weserübung). A Alemanha invadiu esses países para garantir bases navais e aéreas e proteger o fornecimento de minério de ferro sueco.

  • 10 de maio a 4 de junho: Batalha da França (e Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo). As forças alemãs rapidamente superaram as defesas aliadas, contornando a Linha Maginot e cercando grandes forças aliadas.

    • 26 de maio a 4 de junho: Evacuação de Dunquerque (Operação Dínamo). Milhares de soldados britânicos, franceses e belgas cercados em Dunquerque foram resgatados através do Canal da Mancha, um feito logístico extraordinário que salvou uma grande parte da Força Expedicionária Britânica.

  • 10 de julho a 31 de outubro: Batalha da Grã-Bretanha. Esta foi uma campanha aérea crucial onde a Força Aérea Real (RAF) defendeu com sucesso o Reino Unido contra ataques massivos da Luftwaffe alemã. A vitória britânica impediu uma invasão alemã planeada.

  • Setembro de 1940 a maio de 1941: Blitz de Londres (e outras cidades britânicas). Embora parte da Batalha da Grã-Bretanha, a Blitz refere-se especificamente aos bombardeios noturnos intensivos de cidades britânicas, visando quebrar o moral e a infraestrutura.


1941: A Invasão da União Soviética e a Entrada dos EUA

  • 6 de abril a 30 de abril: Invasão da Iugoslávia e Grécia (Operação Marita). A Alemanha e seus aliados invadiram a Iugoslávia e a Grécia para garantir o flanco sul antes da invasão da União Soviética.

  • 20 de maio a 1º de junho: Batalha de Creta. Uma invasão aerotransportada alemã da ilha de Creta. Embora vitoriosa, as pesadas perdas sofridas pelos paraquedistas alemães fizeram com que Hitler hesitasse em realizar futuras operações aerotransportadas em larga escala.

  • 22 de junho: Operação Barbarossa – Invasão da União Soviética. A maior invasão terrestre da história, com as forças alemãs avançando profundamente no território soviético, abrindo a vastíssima e brutal Frente Oriental.

  • 8 de setembro de 1941 a 27 de janeiro de 1944: Cerco de Leningrado. Um cerco prolongado e devastador da cidade de Leningrado pelas forças alemãs, resultando em milhões de mortes por fome e frio.

  • 2 de outubro de 1941 a 7 de janeiro de 1942: Batalha de Moscou. A tentativa alemã de capturar a capital soviética, que foi repelida pela resistência soviética e pelo rigoroso inverno russo.

  • 7 de dezembro: Ataque a Pearl Harbor. O ataque surpresa da Marinha Imperial Japonesa à base naval dos EUA em Pearl Harbor, Havaí, levou os Estados Unidos a declarar guerra ao Japão no dia seguinte.

  • 8 de dezembro de 1941 a 15 de fevereiro de 1942: Batalha de Singapura. As forças japonesas invadiram e capturaram Singapura, considerada uma fortaleza britânica inexpugnável.

  • 8 de dezembro de 1941 a 25 de dezembro de 1941: Batalha de Hong Kong. O ataque japonês e a rápida queda da colônia britânica.


1942: Pontos de Viragem no Pacífico e na Frente Oriental

  • 31 de janeiro a 15 de fevereiro: Campanha da Malásia. A invasão japonesa da Malásia, culminando na queda de Singapura.

  • 4 a 8 de maio: Batalha do Mar de Coral. A primeira batalha naval da história em que os navios de guerra nunca se avistaram, com todos os combates sendo realizados por aeronaves de porta-aviões. Impediu a invasão japonesa de Port Moresby, Nova Guiné.

  • 4 a 7 de junho: Batalha de Midway. Uma vitória decisiva da Marinha dos EUA sobre a Marinha Imperial Japonesa no Pacífico, considerada o ponto de viragem na guerra no Pacífico.

  • 7 de agosto de 1942 a 9 de fevereiro de 1943: Campanha de Guadalcanal. A primeira grande ofensiva terrestre dos Aliados no Pacífico, um combate brutal por terra, mar e ar.

  • 23 de agosto de 1942 a 2 de fevereiro de 1943: Batalha de Stalingrado. Uma das batalhas mais sangrentas e brutais da história, onde as forças soviéticas cercaram e derrotaram o 6º Exército Alemão. Este foi um ponto de viragem crucial na Frente Oriental.

  • 23 de outubro a 11 de novembro: Segunda Batalha de El Alamein. Uma vitória decisiva das forças britânicas sobre o Afrika Korps alemão na campanha do Norte da África.

  • 8 a 16 de novembro: Operação Tocha. Desembarques anfíbios aliados no Marrocos e Argélia (Norte da África francesa), abrindo uma nova frente contra as forças do Eixo e forçando-as a lutar em duas frentes na África.


1943: A Ascensão Aliada

  • 12 de janeiro a 31 de janeiro: Batalha de Velikiye Luki. Uma vitória soviética na Frente Oriental, resultando no cerco e destruição de uma guarnição alemã.

  • 12 de maio: Fim da Campanha do Norte da África. As forças do Eixo na Tunísia se renderam aos Aliados.

  • 5 de julho a 23 de agosto: Batalha de Kursk. A maior batalha de tanques da história. A tentativa alemã de lançar uma ofensiva maciça na Frente Oriental foi repelida pelas forças soviéticas, solidificando a iniciativa soviética na guerra.

  • 9 de julho a 17 de agosto: Invasão Aliada da Sicília (Operação Husky). O início da Campanha da Itália, com os Aliados invadindo a Sicília.

  • 3 de setembro: Invasão Aliada da Itália continental. Forças britânicas desembarcam na Calábria.

  • 9 de setembro: Desembarques em Salerno (Operação Avalanche). Forças americanas desembarcam em Salerno, Itália, enfrentando forte resistência alemã.


1944: O Dia D e o Avanço Aliado em Todas as Frentes

  • 17 de janeiro a 18 de maio: Batalha de Monte Cassino. Uma série de quatro batalhas brutais nas montanhas da Itália, onde as forças aliadas tentaram romper a Linha Gustav alemã.

  • 22 de janeiro a 5 de junho: Batalha de Anzio. Um desembarque aliado na costa italiana, que resultou em um impasse prolongado com as forças alemãs.

  • 6 de junho: Dia D / Batalha da Normandia (Operação Overlord). A maior invasão anfíbia da história, com as forças aliadas desembarcando nas praias da Normandia, França, abrindo uma segunda frente crucial contra a Alemanha Ocidental.

    • 25 de julho a 29 de agosto: Operação Cobra. A operação aliada para romper as linhas alemãs na Normandia após o Dia D.

  • 15 de agosto: Operação Dragoon. Desembarques aliados no sul da França.

  • 17 a 25 de agosto: Libertação de Paris. As forças aliadas e a Resistência Francesa libertam Paris da ocupação alemã.

  • 17 a 25 de setembro: Operação Market Garden. Uma operação aerotransportada aliada ambiciosa na Holanda, que visava capturar pontes importantes, mas falhou em seu objetivo principal.

  • 23 a 26 de outubro: Batalha do Golfo de Leyte. Considerada a maior batalha naval da história, onde as forças navais aliadas infligiram uma derrota decisiva à Marinha Imperial Japonesa nas Filipinas.

  • 16 de dezembro de 1944 a 25 de janeiro de 1945: Batalha das Ardenas (Batalha do Bulge). A última grande ofensiva alemã na Frente Ocidental, uma tentativa desesperada de dividir as linhas aliadas. A ofensiva falhou, esgotando os recursos alemães.


1945: O Fim da Guerra na Europa e no Pacífico

  • 19 de fevereiro a 26 de março: Batalha de Iwo Jima. Uma batalha sangrenta e intensa no Pacífico, onde as forças dos EUA capturaram a ilha de Iwo Jima dos defensores japoneses.

  • 16 de abril a 2 de maio: Batalha de Berlim. A ofensiva final do Exército Vermelho soviético que resultou na queda de Berlim e na morte de Adolf Hitler, levando à rendição alemã.

  • 1º de abril a 22 de junho: Batalha de Okinawa. A última grande batalha da guerra no Pacífico. Foi uma luta brutal contra uma resistência japonesa fanática, com grandes perdas para ambos os lados.

  • 8 de maio: Dia da Vitória na Europa (Dia VE). A Alemanha assina a rendição incondicional, marcando o fim da guerra na Europa.

  • 6 de agosto: Bombardeio atômico de Hiroshima. Os Estados Unidos lançam a primeira bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima.

  • 9 de agosto: Bombardeio atômico de Nagasaki. Os Estados Unidos lançam a segunda bomba atômica sobre a cidade japonesa de Nagasaki.

  • 9 de agosto: Invasão Soviética da Manchúria. A União Soviética invadiu a Manchúria e outros territórios japoneses no nordeste da Ásia.

  • 2 de setembro: Dia da Vitória sobre o Japão (Dia VJ). O Japão assina o instrumento de rendição formal a bordo do USS Missouri, marcando o fim oficial da Segunda Guerra Mundial.